sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Atividades realizadas no Curso de Formação Continuada de Professores em Tecnologia de Informação e Comunicação Acessíveis desenvolvido pela UFRGS

Reflexão sobre Experiência com Dasher e Dosvox e Comparativo entre os dois Sistemas.

Na atividade com Dasher deveria imaginar que por algum motivo eu tinha uma limitação motora e somente conseguia utilizar o mouse, e o desafio era digitar a frase “Amar é descobrir que a deficiência do próximo faz parte do perfeito mosaico humano”. (Douglas Américo). A atividade foi um pouco difícil, confesso que no inicio tive dificuldade de compreender como seria o agrupamento das palavras, pois ao mover o mouse as letras passavam de uma forma muito rápida, mas depois de muita insistência consegui fazer a escrita da frase. Achei que a experiência apesar de cansativa foi interessantíssima. Repetir a tarefa outras vezes e até escrevi outras frases. Assim deu para perceber o quanto o programa é importância para as pessoas com alguma limitação motora.
Já na atividade com o Dosvox deveria imaginar que por algum motivo eu tinha uma limitação visual, parcial ou completa, e somente conseguia utilizar o computador com algum dispositivo que fizesse uma leitura da tela. O desafio era realizar uma atividade de escrita sem utilizar o monitor, escrevendo a seguinte frase “Os pontos Braille são semente de luz levadas ao cérebro pelos dedos para germinação do saber. (Helen Keller). De inicio me senti incapaz, pois além de não conhecer o programa tinha que digitar uma frase sem o auxilio visual, e isso requer uma familiaridade entre o teclado e os dedos, qual ainda não tenho e por conta disso todo o momento sentia necessidade de olhar de conferir se estava escrevendo certo ou não. Confesso que foi muito difícil concluir a frase, mas como sou insistente repetir várias vezes até conseguir. A experiência foi muito boa pude conhecer a mim mesma e perceber minhas limitações.
Comparar o sistema Dasher com o Dosvox não é muito fácil, pois vejo que cada um tem sua especificidade. Enquanto o Dosher é uma programa usado por pessoas com limitações físicas, e tem o mouse como o recurso utilizado, onde a partir dele vai se formando as palavras, o Dosvox, é usado por deficientes visuais, tem o teclado como recurso utilizado, onde transmite a pronúncia de cada tecla digitada e depois a de toda a frase escrita, auxiliando o deficiente visual na sua comunicação digital. Portanto noto que eles atendem necessidades diferentes.
Mas falando da minha experiência com os dois programas, apesar do Dasher ter as suas complexidade, vi que se explorarmos com paciência vamos descobrindo e conhecendo aos poucos como manuseá-lo. Já com o Dosvox senti mais dificuldade, achei mais complexo, pois é necessário um conhecimento mais aprimorado do teclado, a questão não é apenas escrever a frase, como não vemos o que estamos escrevendo apenas escutamos é preciso conhecer cada tecla e suas funções.
Vejo que cada programa tem a sua importância e são úteis para os nossos alunos com NEE. Penso que se bem utilizado com objetivo e segurança por parte do professor esses programas devem transmitir para o portador de necessidade uma sensação de liberdade e de independência nos estudos, pois com eles as possibilidades de aprendizagem é cada vez maior.
Esse curso me faz perceber que a acessibilidade digital proporciona aos portadores desenvolverem inúmeras competências, levando assim o professor a ter consciência de que é necessário está sempre aberto para aprender cada vez mais.

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